É a degradação ambiental e
socioambiental, particularmente nas zonas áridas, semiáridas e sub-úmidas
secas, resultantes de vários fatores e vetores, incluindo as variações
climáticas e as atividades humanas.
A seca é um fenômeno natural no qual
a precipitação registrada é significativamente inferior aos valores considerados
normais para um determinado território provocando sério desequilíbrio hídrico
que afeta negativamente o ambiente, a população e os sistemas de produção.
Os principais vetores do processo de
desertificação no Brasil são: (i) o uso indiscriminado dos recursos florestais
nas regiões semiáridas e subúmidas secas sem critérios de manejo sustentável
para formação de pasto, de áreas para agricultura e para atender a demanda da
matriz energética de biomassa florestal que responde por 30% da energia
regional; (ii) a falta de manejo adequado para a pecuária extensiva que causa o
superpastejo; (iii) os projetos de irrigação sem critérios ambientais e manejo
adequado, que degradam e salinizam os solos; (iv) A mineração
indiscriminada em critérios socioambientais; (v) a ausência de praticas
conservacionistas nos sistemas agropecuários; (vi) forças que atuam sobre o
ambiente e a sociedade, incluindo interferências humanas diretas e desastres
naturais cuja ocorrência seja agravada pela ação antrópica.
Nas Áreas Susceptíveis à
Desertificação (ASD), que envolve os 9 Estados do Nordeste, e parte de Minas
Gerais e do Espírito Santo nas áreas Semiáridas, Subúmidas Secas e em Áreas do
Entorno nas quais a razão entre a precipitação anual e evapotranspiração
potencial está compreendida entre 0,05 e 0,65;. As áreas mais criticas estão
nos Núcleos de Desertificação Gilbués, Serido, Irauçuba e Cabrobo.
Nas Áreas Susceptíveis à
Desertificação (ASD), que envolve os 9 Estados do Nordeste, e parte de Minas
Gerais e do Espírito Santo nas áreas Semiáridas, Subúmidas Secas e em Áreas do
Entorno nas quais a razão entre a precipitação anual e evapotranspiração
potencial está compreendida entre 0,05 e 0,65;. As áreas mais criticas estão
nos Núcleos de Desertificação Gilbués, Serido, Irauçuba e Cabrobo.
O homem pode produzir sem degradar
desde que as praticas levam em consideração a capacidade dos ambientes no
semiárido, utilize critérios ambientais, use técnicas de conservação dos solos
e faça uma boa gestão dos recursos hídricos. Essas condicionastes proporcionam
segurança alimentar, hídrica e energética, possibilitando ao homem conviver no
semiárido produzindo ou utilizando os recursos naturais de forma sustentável.
Como exemplo temos as praticas Agroecologicas para produção de alimentos , as
Cisternas para armazenamento de água, o manejo florestal de uso múltiplo
integrado que possibilita o fornecimento de forragem para a pecuária extensiva
de produtos não madeireiros (frutos, mel, fibras, fitoterápicos etc), o
atendimento da demanda por produtos madeireiros (estaca, mourão e lenha).
Por "combate à desertificação" entendem-se as
atividades que fazem parte do aproveitamento integrado da terra nas zonas
áridas, semi-áridas e sub-úmidas secas com vistas ao seu desenvolvimento
sustentável, e que têm por objetivo:
I) A prevenção e/ou redução da degradação das terras;
II) A reabilitação de terras parcialmente degradadas; e
III) A recuperação de terras degradadas.
I) A prevenção e/ou redução da degradação das terras;
II) A reabilitação de terras parcialmente degradadas; e
III) A recuperação de terras degradadas.
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